A grande campanha de divulgação do novo filme de Baz Luhrmann, “EPiC: Elvis Presley in Concert”, continua rendendo resultados positivos com críticas extremamente favoráveis.

No site especializado NextBestPicture, a produção recebeu nota 9/10.

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O que dizem as críticas

Durante sua era, Elvis foi um herói para muitos, mas para gerações que nasceram após os Beatles, sua importância nem sempre foi tão reconhecida. Quando o rock passou a ser dominado por artistas que escreviam e performavam suas próprias músicas, o legado parecia seguir outro rumo. Ainda assim, após o lendário especial de “comeback” de 1968 e a residência em Las Vegas, Elvis voltou a encantar multidões com sua energia explosiva, estilo sedutor e os famosos macacões brilhantes.

Baz Luhrmann, junto de seu colaborador de longa data Jonathan Redmond, construiu uma celebração sublime dessa fase icônica do artista. Utilizando mais de 60 horas de imagens de arquivo restauradas, o “Rei” nunca pareceu tão majestoso.

Elvis sempre foi mais intérprete do que compositor, mas isso não diminui seu talento. O filme mostra versões emocionantes de clássicos, como “Bridge Over Troubled Water”, de Paul Simon, além de performances arrebatadoras de sucessos como “Suspicious Minds”, que revelam sua energia quase frenética e entrega total ao público.

Assim como no filme ELVIS (2022), que revitalizou sua imagem para as novas gerações, “EPiC” mostra não apenas o magnetismo de Elvis, mas também sua sofisticação musical nos bastidores. Ensaios, erros e improvisos revelam um artista detalhista, ativo na construção dos arranjos e com uma inteligência musical que surpreende até os fãs mais devotos.

Além disso, gravações de áudio inéditas, muitas vezes íntimas e autocríticas, são entrelaçadas ao filme, dando a sensação de que é o próprio Elvis quem conta sua história. O resultado é um retrato íntimo e poderoso, que serve tanto como introdução para novos admiradores quanto como aprofundamento para fãs de longa data.

O longa poderia ser apenas uma restauração de concertos já conhecidos, mas Luhrmann transformou o material em algo muito maior: um espetáculo cinematográfico que mergulha tanto no artista dos palcos quanto no homem por trás deles.

Durante a estreia, o público reagiu de forma efusiva: houve aplausos entre músicas e até pessoas dançando nos corredores do cinema. A experiência na tela grande chega o mais próximo possível de reviver os dias de glória de Las Vegas, mesmo meio século depois.

“EPiC: Elvis Presley in Concert” é, sem dúvidas, um documentário definitivo sobre o impacto de Elvis Presley. Ele não apenas mostra como o artista mudou a música popular, mas também revela sua essência: um homem com voz poderosa e uma paixão incontrolável por entreter.

O veredito da crítica é claro: uma obra-prima, 9/10, com chances reais de disputar o Oscar na categoria de Melhor Documentário.

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Outras publicações também elogiaram

O New York Post destacou que, mesmo para quem não é fã de Elvis ou não tem ligação com sua história, o filme é uma experiência contagiante. A autenticidade, o carisma e até o humor espontâneo do cantor ficam em evidência, além de imagens de ensaios que mostram sua inteligência musical.

Já a revista Spin afirmou que o filme deveria ter como subtítulo “Por que Elvis era o Rei”. Para a publicação, nenhuma caricatura, imitador ou até mesmo Austin Butler consegue se aproximar da força magnética do verdadeiro Elvis.

A revista conclui: “Luhrmann está claramente em uma missão de substituir a imagem caricata do Elvis dos anos finais pelo verdadeiro motivo que o transformou em ícone: magnetismo e musicalidade.”

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Fonte: elvisinfonet.com

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OBS: na edição nº 10 de nosso fanzine, uma entrevista completa com Baz Luhrmann falando sobre o documentário.

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